segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Recurso Natural

Definição

Os recursos naturais são componentes, materiais ou não, da paisagem geográfica, mas que ainda não tenham sofrido importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria é independente do Homem, mas aos quais lhes foram atribuídos, historicamente, valores económicos, sociais e culturais. Portanto, só podem ser compreendidos a partir da relação homem-natureza. Os recursos naturais são muito importantes para o Mundo.

Nem todos os recursos que a natureza oferece ao ser humano podem ser aproveitados em seu estado natural. Quase sempre o ser humano precisa trabalhar para transformar os recursos naturais em bens capazes de satisfazer alguma necessidade humana. Os recursos hídricos, por exemplo, têm de ser armazenados e canalizados, quer para consumo humano directo, para irrigação, ou para geração de energia hidroeléctrica.

Os recursos podem ser:

  • Renováveis: elementos naturais que usados da forma correcta podem ser renovados. Exemplos: animais, vegetação, água.
  • Não-renováveis: São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram muito tempo para se transformar. Exemplos: petróleo, ferro, ouro.
  • Inesgotáveis: Recursos que não se acabam, como o Sol e o vento.

Classificação

Quando se tem em conta o tempo necessário para que se dê a sua reposição, os recursos naturais são classificados como recursos renováveis e não-renováveis. Os não-renováveis incluem substâncias que não podem ser recuperadas em um curto período de tempo, como por exemplo, o petróleo e minérios em geral. Os renováveis são aqueles que se podem renovar ou serem recuperados, ou seja, que não se esgotam facilmente, com ou sem interferência humana, como as florestas, a luz solar, os ventos e a água.

Também podem ser classificados de energéticos e não energéticos, se atendermos à sua capacidade de produzir energia. Os carvões e o petróleo são recursos naturais energéticos. Por vezes a água é também considerada um recurso energético, pois as barragens transformam a força da água em energia.

A maioria dos minerais são recursos não energéticos, com excepção do volfrâmio, o urânio e o plutónio por se tratarem de substâncias radioactivas e usadas para a geração de energia.

Exemplo de fontes de energia renovável: O sol. – Energia solar. O vento. – Energia eólica. Os rios e correntes de água doce. – Energia hidráulica. Os mares e oceanos. – Energia mareomotriz e energia das ondas. A matéria orgânica. – Biomassa. O calor da terra. – Energia geotérmica.

Penso que este tema é importante, pois os recursos naturais são elementos da natureza muito úteis para o Homem, com o objectivo de desenvolver a civilização, a sobrevivência e o conforto da sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que são considerados limitados, são chamados de renováveis. E ainda não renováveis, como o petróleo e minérios em geral.

[i]


([i]Página da Internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_naturais consultada a 4 de Janeiro de 2009 às 11 horas; e foi modificada pela última vez às 21h38min de 2 de Janeiro de 2009).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Circulação Geral da Atmosfera

CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA


Na baixa troposfera existem as grandes diferenças de pressão atmosférica que estão na origem de ventos regulares, constituindo assim a circulação geral da atmosfera.

A existência dos anticiclones (altas pressões) e dos ciclones (baixas pressões) está relacionada com a temperatura e a circulação do ar em altitude.

Rossby reconhece que a circulação geral atmosférica é muito importante na transferência de energia entre as regiões mais quentes (Equador) e mais frias (Pólos), e admitiu que existem três células em cada um dos Hemisférios: a célula equatorial, a célula média e a célula polar. Na célula equatorial, a região do equador constitui, pelas elevadas temperaturas médias anuais (TMA), uma fonte de calor. Nesta região equatorial, em que dominam, à superfície, os ventos alísios, verifica-se a ascensão do ar, formando-se em altitude uma corrente oposta a estes ventos (1). Os ventos alísios são ventos que divergem das altas pressões subtropicais para as baixas pressões equatoriais; e sopram em média a 20 km/hora.

A zona temperada é marcada em cada hemisfério pelas altas pressões subtropicais, as baixas pressões subpolares e as altas pressões polares.

Os ventos de oeste localizam-se entre os 30º e os 60º de latitude Norte e Sul (na região das latitudes médias), em que o ar se desloca das altas pressões subtropicais até às baixas pressões subpolares. A contínua descida do ar explica a formação das altas pressões subtropicais que são de origem dinâmica (2).

Juntamente com os ventos alíseos, os ventos do oeste permitiam as viagens ida-e-volta na rota comercial dos primeiros navios europeus (caravelas).

Os ventos de leste sopram nas latitudes superiores aos 60º quer Norte quer Sul, convergindo para as baixas pressões subpolares, subindo em altitude. São ventos de uma direcção muito variável mas sopram predominantemente de Leste; possuem propriedades físicas uniformes no plano horizontal. A contínua ascendência do ar nestas regiões explica a formação das baixas pressões que têm uma origem dinâmica. Localizam-se, assim, nas regiões polares, onde estas regiões, as baixas temperaturas e a circulação do ar em altitude explicam a formação das altas pressões. O ar polar caracteriza-se por ser frio, devido às baixas temperaturas que se registam no seu local de origem e admite-se que estas temperaturas sejam o factor mais importante para a formação das altas pressões (2).

A zona intertropical compreende em cada hemisfério as altas pressões subtropicais, as baixas pressões equatoriais e os ventos alísios.

As altas pressões subtropicais são centros de divergência de ar. As regiões afectadas por estes centros não registam qualquer tipo de movimentos horizontais do ar, ou seja, de vento (1).

As baixas pressões equatoriais são áreas de convergência dos ventos alísios dos dois Hemisférios. Os alísios acabam por entrar muitas vezes em contacto, formando-se, assim, uma frente que se designa por Convergência Intertropical (CIT – designação de uma zona de convergência em baixos níveis (próximo da superfície), na região de fronteira entre os hemisférios Norte e Sul, permanece perto do Equador geográfico). A convergência dos alísios para as baixas pressões equatoriais e a ascensão do ar originam nestas áreas grande nebulosidade e precipitação. É nesta zona de calma atmosférica (Doldrums), ou seja, sem ventos, que os ventos alíseos se chegarem com fraca intensidade (por exemplo 10 km/h) não se encontram, desaparecendo mais rapidamente (1).

Assim, as diferenças de pressão estão na origem dos movimentos constantes do ar à superfície (circulação geral da atmosfera) e em altitude. Posso também referir que Portugal, pela sua localização geográfica na zona temperada, regista, ao longo do ano. Diferentes estados de tempo. A circulação geral da atmosfera nesta zona é marcada pelas altas pressões subtropicais e pelas baixas pressões subpolares, assim como, pela deslocação destes centros em latitude.


[i]



(1)- (MOTA, R.; ATAMÁSIO, J. (1997), Geo 10: Geografia 10.º ano, Plátano Editora. Lisboa).

(2)- (PEIXOTO, J.P. (1987), O Sistema Climático e as Bases Físicas do Clima, Ministério do Plano e da Administração do Território. Lisboa).

(3)- (Página da Internet: http://www.e-geographica.com/a_circulacao_geral_da_atmosfera.htm, consultada no dia 9 de Dezembro de 2008 às 22horas).[i]